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Hoje, vamos esclarecer um equívoco comum: a ideia de que a lente de contato escleral arranha os olhos. Muitas vezes, associamos desconforto e irritação às lentes corneanas, aquelas pequenas e rígidas. Essa crença tem fundamento, já que essas lentes podem, em alguns casos, causar algum tipo de irritação. No entanto, ao migrar das lentes "rígidas" corneanas para as esclerais, a experiência é completamente diferente.


A lente escleral, ao contrário da corneana, não tem contato direto com a córnea, mas sim com a esclera, a parte branca dos olhos. Essa característica faz toda a diferença, pois a esclera é menos sensível, proporcionando muito mais conforto. Além disso, por ser uma lente maior, ela fica posicionada abaixo da pálpebra, movimentando-se menos do que outros modelos de lentes.


Durante os testes no consultório, pacientes que já experimentaram outros tipos de lentes de contato relatam um conforto surpreendente com a lente escleral. Essa lente não arranha, desde que você siga cuidadosamente as orientações do seu oftalmologista. O sucesso na transição para a lente escleral está diretamente ligado à adaptação responsável, utilizando os insumos recomendados e seguindo todas as instruções fornecidas nas consultas.


É importante ressaltar que a adaptação deve ser realizada com um médico oftalmologista. Manter um acompanhamento regular garante uma boa qualidade de visão e conforto.


Se você já utiliza lentes esclerais e percebeu algum desconforto ou irritação, não hesite em procurar imediatamente seu oftalmologista. Problemas podem surgir, e a pronta intervenção profissional é crucial para garantir a saúde dos seus olhos.



Depois que inserimos o anel corneano no tratamento do ceratocone, surge a dúvida: essa doença pode estabilizar? Responderei que sim, mas trata-se de uma possibilidade.


Normalmente, após o implante do anel na córnea, ocorre uma mudança na dinâmica dela. Essa mudança envolve a flexibilidade da córnea, a adição de tecido na periferia com uma determinada tensão, que altera a sua biomecânica.


A córnea de pacientes com ceratocone é bastante maleável e elástica. Quando inserimos esse tecido adicional, ou seja, através da cirurgia de anel corneano, temos a oportunidade de adicionar mais tecido e criar essa tensão. A tensão varia de acordo com o tipo de segmento implantado e sua espessura.


A maioria das pessoas consegue estabilizar a doença, por vários motivos, como questões biomecânicas e de elasticidade da córnea, além da redução significativa de sintomas, que costumam prejudicar pessoas com ceratocone, como as alergias oculares.


Geralmente, após o implante do anel corneano, as pessoas que sofriam com coceira nos olhos, irritação e vermelhidão frequente percebem uma melhora significativa. Elas tendem a ter um maior controle sobre a saúde ocular, graças ao efeito do anel, que contribui para a estabilização. Além disso, existe a opção de outros procedimentos, como o Crosslinking, que tem como objetivo frear a progressão do ceratocone.


O anel se mostra uma excelente alternativa quando buscamos a estabilização, principalmente porque, além da possibilidade de estabilização da doença, ele também proporciona uma correção das irregularidades visuais. Portanto, os pacientes não apenas estabilizam a condição, mas também experimentam uma melhoria na qualidade visual, o que é fundamental para aqueles que enfrentam o ceratocone e sua possível evolução.


Mesmo com o implante do anel, ainda é possível realizar o crosslinking, sem qualquer interferência. Essa opção é viável mesmo para pacientes que já possuem o anel implantado. Dessa forma, geralmente, obtemos sucesso e mantemos outras alternativas de tratamento disponíveis no que diz respeito à estabilização do ceratocone,

A previsão do tempo para Belo Horizonte nesta semana é de bastante sol e temperaturas elevadas. Por isso, é importante lembrar da importância de usar óculos de sol, principalmente nos horários de maior incidência solar, entre 9h e 16h.


Os óculos de sol protegem os olhos dos raios ultravioleta (UVA e UVB), que podem causar danos à visão, como catarata, pterígio e degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Os raios UV também podem aumentar o risco de câncer de pele nas pálpebras e ao redor dos olhos.


Para escolher óculos de sol adequados, é importante verificar se eles possuem lentes com proteção UV 400 ou UV 100%. Isso significa que as lentes bloqueiam 99,9% dos raios UVA e UVB.


Além disso, é importante escolher óculos de sol que tenham um tamanho adequado ao seu rosto e que fiquem bem ajustados. As lentes devem cobrir toda a extensão dos olhos, incluindo as laterais.


Aqui estão algumas dicas para usar óculos de sol corretamente:

  • Use óculos de sol mesmo em dias nublados. Os raios UV podem penetrar nas nuvens e atingir os olhos da mesma forma.

  • Use óculos de sol quando estiver dirigindo. Os raios UV podem causar reflexos no asfalto e em outros veículos, dificultando a visão.

  • Use óculos de sol quando estiver praticando esportes ao ar livre. Os raios UV podem aumentar o risco de lesões nos olhos, principalmente em esportes como ciclismo, corrida e caminhadas.

Cuidar da saúde dos olhos é muito importante. Usar óculos de sol de qualidade é uma das formas mais simples de proteger a visão dos danos causados pelos raios UV.

Dicas de segurança adicionais para os olhos:

  • Se você trabalha com materiais perigosos ou que podem voar, use óculos de segurança ou óculos de proteção.

  • Se pratica esportes como hóquei no gelo, raquetebol ou lacrosse, use proteção para os olhos. Capacetes com máscaras faciais protetoras ou óculos esportivos com lentes de policarbonato irão proteger seus olhos.

Lembre-se, seus olhos são preciosos! Cuide deles bem.

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